sexta-feira, 2 de setembro de 2005

Quando entrar setembro

Demorou, mas acabou. Lá se foi o gigantesco mês de agosto. Dizem que é o mês daquela palavra que não se deve dizer porque atrai má sorte. Ela mesma já é o sinônimo disso.

Mas é bom chegar a setembro sem ter más notícias para contar. Pelo menos, não no campo pessoal porque o país..., todo mundo sabe, está de novo afundado em um mar de lamas. A cada dia que passa mais uma novidade. Cada uma pior que a outra e todas parecidíssimas umas com as outras e com as de tempos passados.

O clima não se definiu ainda: começamos a nos despedir do inverno, com um calor de verão e as folhas caindo das árvores.

Enquanto isso, na cultura, as novidades são boas. O segundo semestre carioca está recheado de boas promessas de shows internacionais. Moby, daqui a duas semanas, Nine Inch Nails, Garbage, Kings of Leon e até o Pearl Jam já confirmou para dezembro. Preparemos os bolsos.

Lá fora, o Brasil vai muito bem obrigada: numa matéria que chegou hoje às bancas, vê-se que os DJs cariocas estão se dando bem na Europa, apesar de aqui ainda serem famosos quem.

Finalmente, os últimos álbuns de Seu Jorge e Asian Dub Foundation chegam às prateleiras da cidade. Seu Jorge joga bem em todas as posições e idiomas. Craque da seleção nacional. Asian Dub abusa de dubs, do jungle e da minha amada música indiana. Injeção de adrenalina na veia. Impossível ficar sentado. Impossível ouvir baixo (atenção vizinhos!!!).

No teatro, homens e mulheres se encontram e se perdem em duas comédias para animar qualquer final de semana. Marcelo Rubens Paiva adaptou para o teatro "As mentiras que os homens contam", de Luis Fernando Veríssimo. E a peça "Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou" sai de Ipanema e vai para o Shopping da Gávea.

Outra boa pedida, pode ser a remontagem de um peça brasileira de 1933, escrita por Luiz Iglesias, parceiro de Ary Barroso, e musicada por Henrique Voegler, assistente de Villa Lobos e parceiro de Noel Rosa. "A canção brasileira" conta a história da música popular brasileira e tem direção de Paulo Betti.

Seguindo a linha musical, Ana Botafogo mostra sua performance ao som de Selma Reis e Orquestra de Cordas de Bolso, interpretando clássicos da MPB, no Teatro Rival.

No cinema, as apostas vão para "A bela do palco", "O homem das novidades", "Procura-se um amor que goste de cachorro" (detalhe para a sinopse: Sarah, uma jovem professora... Ainda bem que não gosto de cachorros), "Hotel Ruanda", os argentinos "A menina santa" e "Conversando com mamãe".

Pra fechar, uma dica que eu fiz questão de ir conferir. A melhor pista de rock da cidade é a Club London Burning. Wilson Power não deixa mesmo ninguém ficar parado. Com ingresso a R$ 5, até meia-noite, não existe mais desculpa pra não sair e se divertir na sexta-feira à noite.

Mais detalhes aí embaixo.

SEXTA-FEIRA

02/09 O FURTO, no Circo Voador, só recomendo pra quem não viu ainda!!! R$ 24
O Plano B: o rock-pop-prog-avant-garde do GRUPO SÉCULO, a partir das 19h. Grátis.
16/09 PATO FU!!!!!!!!!! (no Circo Voador)


SÁBADO

02/09 Degusta Rio, no Jóquei... nham nham R$ 15
17/09 MOBY (no Rio Centro)
17/09 JORGE BENJOR (Fundição Progresso)

QUINTA-FEIRA

08/09 PLEBE RUDE, Teatro Odisséia R$ 25

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